segunda-feira, 22 de maio de 2017

UM ''ACASO''








22 de maio -- RT 2



RUTE
 
Ela ...chegou ao campo...que pertencia a Boaz...
 
Rt 2.3
 
 
 
A CIDADE ERA BELÉM...O alimento, uma necessidade presente.
 
      O local, um campo de espigas.
 
     A mulher era Rute, que ''entrou na parte [do campo] que pertencia a Boaz, o que era da família de Elimeleque''.
 
    Não existem ''ocasos'' ou coincidências na vida dos filhos de Deus, apenas a soberania do Deus Todo-poderoso. Ele cuida de seus filhos e guia seus passos, às vezes de maneiras óbvias, outras vezes não. A soberania de Deus agia na vida de Rute naquele determinado dia que ela se aventurou a buscar alimento em um campo que, depois, descobriu pertencer a Boaz, parente de seu falecido marido.
 
    Rute saiu para colher espigas em sua nova cidade. Saiu sem rumo, sem companhia, mas estava com Deus. Ele dirigiu seus passos até aquele campo de propriedade de um parente que, mais tarde, tornou-se seu marido (Rt 4.13). Enquanto você analisa os ''acasos'' na vida de Rute, reflita sobre estas palavras do escritor e ministro do evangelho Mathew Henry, que viveu no século XVII:
 
Deus comanda sabiamente os pequenos eventos; e aqueles que parecem completamente [incertos]...para a sua glória e para o bem de seu povo. Um grande número de acontecimentos importantes produzido por um simples girar de botão, que pareceu...[casual ou acidental] para nós, mas foi dirigido intencionalmente pela Providência. 6
 
   Como mulher que ama a Deus, que tal procurar a mão do Senhor em todos os eventos, coincidências, acontecimentos fortuitos, casualidades e imprevistos da vida? Se você crê na soberania de Deus, se você crê em sua amorosa providência, considere todos os acontecimentos de sua vida como um toque de Deus agindo uma vez mais. Aprenda a:
 
  . Procurar a mão de Deus.
 
  . Crer que Deus está agindo em sua vida, em tudo o que lhe acontece e em todos os seus momentos difíceis.
 
  . Confiar que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam (Rm 8.28).
 
 
 
6 Matthew Henry, Matthew Henry Commentary, vol.2, p. 204-05.
 
 
(Extraído do Livro: ''Mulheres que amaram a Deus- Edição Revisada- 365 Dias com as mulheres da Bíblia, Elizabeth George, p. 146, United Press)
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 8 de maio de 2017

QUANTAS PORTAS ABRUPTAMENTE FECHADAS!


 
 



''Mais uma vez, aquele estrondo ecoava nos seus ouvidos, martelava em sua mente, machucava demais o seu coração, entristecia a sua alma. Quantas portas abruptamente fechadas!
 
A primeira vez, foi quando o seu amado bateu aquela porta tão fortemente, ameaçando  ir embora para nunca mais voltar, foi terrível a ansiedade de esperá-lo retornar... extremamente embriagado, ele voltou, como se nada tivesse acontecido, quantos ecos das portas abertas, e depois fechadas rapidamente...
 
Ah, os filhos nasceram, tudo seria totalmente diferente, a esperança se renovou, não doía, nem incomodava muito os sons das portas batidas tão bruscamente. Um dia, a porta foi fechada definitivamente, ele partiu, não por sua vontade, mas a mulher que decidiu conscientemente dar fim aquele tormento de longos anos.
 
Os rebentos cresceram, e a mulher jamais poderia sequer cogitar que, iria ver e ouvir as portas sendo abruptamente fechadas, novamente, por eles...''
 
A situação que relatei é apenas fictícia, mas, em quantos lares é uma realidade, uma mulher sofre muito num relacionamento extremamente abusivo; os filhos nascem, e ela pensa que tudo vai ser diferente, mas as experiências, dolorosas, abusivas, também, se repetem com  as interações com eles.
 
Os filhos não respeitam as mães, muitas vezes, também os pais; algumas vezes, são violentos até partindo para agressões verbais, físicas, em alguns casos extremos, até assassinam eles, por motivos fúteis, por não os deixarem ir as baladas, por não viajarem, por não acessarem as redes sociais, ou até por não darem dinheiro, para satisfazerem os seus caprichos, os consumos dos seus vícios, etc.
 
Neste domingo, se comemora o ''Dia das Mães'', mas quantas mães choram, sofrem, são marcadas fisicamente, e moralmente, pelos maus comportamentos dos seus rebentos; e clamam incansavelmente a Deus pela mudança espiritual deles. Pois elas sabem e têm consciência das responsabilidades, que recaem sobre elas, ao serem mães, e também, elas temem por seus rebentos, pois o SENHOR cobrará de ambos as suas responsabilidades.
 
Em Provérbios 30, Agur, filho de Jaque, de Massá, faz alertas extremamente fortes, pesadas, quantos as terríveis consequências que podem recair sobre os filhos que agem abusivamente com seus pais, compartilho com vocês os versículos tão expressivos, aterrorizantes; se não houver contrição, tristeza, o verdadeiro arrependimento, a confissão dos pecados, e a absolvição deles, o Sangue de Cristo Jesus os purificando, apagando todas as más obras praticadas.
 
''Há daqueles que amaldiçoam a seu pai e que não bendizem a sua mãe.
 
Os olhos de quem zomba do pai ou de quem despreza a obediência à sua mãe, corvos no ribeiro os arrancarão''.
 
(Pv 30:11, 17)
 
A mídia abusa, alardeia, transformando esta data tão especial em apenas uma fonte de renda e consumismo; eu não vejo um comercial na televisão, na internet, nos jornais, ou em outros meios de comunicação, alardeando, incentivando os filhos a pedirem perdão as suas mães, ou até as visitarem nos asilos, nos lugares, que eles próprios as colocaram para não os incomodarem; nem tampouco, os exortarem quando erram, cometem desatinos não só contra elas, mas contra outrem. Nem alardeando a não cometerem mais abusos contra as suas mães. DOE AMOR, NÃO AGRESSÃO!

''Uma das mais infelizes e trágicas características de nossa civilização é a excessiva desobediência aos pais de parte dos filhos, quando menores, e a falta de reverência e respeito, quando grandes.''

(A.W.Pink)
 
Que neste dia, em todos outros que virão, desejo, oro, clamo que todos nós sejamos tocados, inspirados, compelidos a fazer um retrocesso quanto ao nosso relacionamento com nossas mães, também, quanto aos nossos pais; mesmo que os progenitores já estejam mortos; podemos rogar ao Espírito Santo, que nos revele toda a verdade quanto as nossas interações com eles, ou seja o inverso. E cada um de nós, clame como o salmista:
 
''Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti.''
 
(Salmos 119:19)
 
Então, finalmente, será uma realidade em nossas interações com nossas mães, com os nossos pais, a prática prazerosa dos versículos bíblicos (Lv 19:3; Dt 5.16; 27:16; Pv 6:20-22; Pv 15:20; Pv 19:26; Pv 20:20; Pv 23:22; Mt 15:4-9; 19:9; Mc 7:10-13; 10:19: Lc 18:20; Ef 6:1-3; Cl 3:20).
 
E para concluir esta mensagem quero relembrar a todos o maior exemplo de bom filho que já existiu na terra foi o Senhor Jesus Cristo, Ele sempre foi respeitoso, obediente, amoroso e submisso aos seus pais.
 
''E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração.''
 
(Lucas 2:51)
 
Mesmo nos momentos mais cruciais de terríveis sofrimentos, o filho não esqueceu de sua amada mãe Maria, pensou rapidamente, no pouco tempo, que ainda o restava de vida, que ela não ficasse desamparada nem fisicamente, nem emocionalmente, nem espiritualmente, Ele providenciou o conforto para ela, lhe agraciando com um novo filho João, que aceitou prontamente a dádiva de desfrutar da sua companhia, a  honra de conviver ao seu lado, a servindo, e sendo servido por ela, o amor era o liame que os ligaria eternamente.
 
''Vendo Jesus sua mãe e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí teu filho.
 
Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Dessa hora diante, o discípulo a tomou para casa.''
 
(João 19:26,27)
 
Oro, clamo, desejo que as portas não sejam mais fechadas abruptamente, e sim, que sejam sempre abertas, onde o amor e o respeito aos nossos progenitores -- sejam compartilhados, alardeados -- o temor e tremor a Deus reinem em nossos lares hoje, amanhã, domingo e sempre!