domingo, 10 de agosto de 2014

AMOR, O INCONDICIONAL AMOR DO PAI!

 
 

 
Todos nós, desde a nossa tenra idade, temos uma visão de Deus, que vai se aprofundando com o passar dos anos; algumas pessoas veem Deus como o Abençoador, o Aladim, o gênio da lâmpada, aquele que só existe para a satisfação dos seus desejos; outras pessoas veem Deus como um autoritário Juiz, responsável por nos castrar, punir e aplicar penas; outras pessoas veem Deus como uma Peça de Museu, uma obra de arte, que existe, pode até ser bela e valiosa, mas ficou num passado bem distante; sem consegui-Lo encaixar nas suas vidas tão cheias de atrativos mundanos. Mas raramente as pessoas veem Deus como Pai, aquele que amam, respeitam, realmente acreditam e até agradecem por serem Seus filhos, Suas filhas, e gozarem de todos os benesses de fazerem parte de tal estirpe grandiosa familiar. E terem acesso ao Seu amado Aba Pai, e terem uma comunhão plena com Ele.
 
Nesse dia, nessa dia tão especial, Dia dos Pais, comecei a me relembrar algo que aconteceu no meu passado, eu estava em casa com meus filhos e ainda vivia com meu ex companheiro e comecei a sentir uma terrível dor de cabeça, pensei que estava tendo algo de grave, talvez uma aneurisma, e telefonei para meu pai chorando, ele me disse que eu fosse para sua casa, mandou meu cunhado me pegar de carro. Quando eu cheguei em casa, meu pai ficou no meu antigo quarto com a luz apagada, e eu chorando, fiquei com minha cabeça nas suas pernas, e ele afagando os meus cabelos, falando aquelas palavras de consolo, e em pouco tempo a minha terrível dor de cabeça passou; e eu até dormir. Mas se eu tivesse algo grave e morresse naquele momento, morreria feliz nos braços de meu pai, sob os seus afagos, carinhos, cuidados.
 
Amor, o incondicional amor do Pai, nos faz habitar em segurança, não importando as circunstâncias adversas; o amor nos faz transcender a dor de viver nesse mundo tão repleto de desamor.
 
Na verdade, eu só precisava ficar perto do meu amado paizinho, a menina de volta aos braços do seu amado, eu nunca esqueci desse momento; ambos, eu e meu pai, ainda não professavamos a fé em Cristo Jesus. Mas tenho certeza, que a Trindade Perfeita estava entre nós, testemunhando aquele momento de paz, amor e comunhão.
 
Mas ao relatar esse acontecimento eu só quis reforçar o quanto é importante trazermos para as nossas vidas, os momentos que vivemos com nossos pais, para os momentos muito mais impactantes que vivemos e ainda viveremos com nosso Aba Pai.
 
Para nossa reflexão e aprimoramento...
 
 
 
[...] Uma vez que Deus é mais tocado pela dor do que pela eloquência, ele respondeu. É isso o que os pais fazem. Foi exatamente isso que Jim Redmond fez.
 
Seu  filho Derek, um inglês de 26 anos, era favorito para vencer a corrida dos 400 metros na Olímpiada de Barcelona em 1992. No meio do caminho da prova semifinal, uma terrível dor se espalhou por sua perna direita. Ele caiu no meio da pista com um tendão rompido. Enquanto os médicos se aproximavam, Redmond tentava ficar em pé. ''Era o instinto animal'', diria ele mais tarde. Ele começou a pular, empurrando todo mundo numa tentativa louca de terminar a corrida.
 
Depois de ter olhado para o seu ferimento, um grande homem saiu do meio da multidão. Ele estava usando uma camiseta com a seguinte frase: ''Você já abraçou seu filho hoje?'', e um boné que estava escrito uma frase desafiadora: ''Simplesmente faça'', O homem era Jim Redmond, o pai de Derek.
 
--Você não precisa fazer isso--, disse ele ao seu filho em prantos.
 
--Sim, eu preciso--, respondeu Derek.
 
--Então, que seja assim- disse Jim--Nós vamos terminar juntos.
 
E foi isso que fizeram, Jim passou o braço de Derek por seus ombros e o ajudou a caminhar mancando até a linha da chegada. Lutando para afastar os seguranças, a cabeça do filho parecia afundar nos ombros do pai e assim foram até chegar a linha da chegada.
 
A multidão aplaudiu, se levantou, gritou e, por fim, chorou quando o pai e o filho terminaram a corrida. O que fez com que aquele pai fizesse isso?  O que fez com que o pai deixasse a arquibancada para ir até o filho na pista  de corrida? Foi a força do filho? Não, foi a dor do filho. Seu filho estava ferido e tentava completar a corrida de qualquer maneira. Desse modo, o pai o ajudou a concluir aquela tarefa.
 
Deus faz a mesma coisa.
 
Nossas orações podem ser desajeitadas. Nossas tentativas podem ser débeis. Porém, uma vez que o poder da oração está naquele que as ouve, não em quem as faz, nossas orações fazem diferença.

 (Extraído do Livro: Ele ainda Remove Pedras- Max Lucado)
 
 
UMA SINGELA HOMENAGEM AO MEU AMADO PAI QUE SE FOI; MAS O NOSSO AMOR É ETERNO IGUAL AS NOSSAS ALMAS!
 
 
 
 
 
                     
 
 
 
 
 
 
 

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