Geralmente, as pessoas quando estão apaixonadas buscam minuciosamente com a lupa as demonstrações de afeto do ente amado; elas são catalogadas com extremo afinco e carinho em álbuns, em fotografias, e o mais importante, arquivadas no recôndito da memória. Um simples buquê de flores é motivo para alegrar uma mulher; um convite para um jantar especial é motivo de regozijo de um homem; e tantas outras opções, algumas até mais onerosas e requintadas, como presenteá-lo com um carro, ou presenteá-la com uma viagem tão sonhada e imaginada...
Creio, entretanto, que uma maneira avassaladora e tocante de amor é demonstrada quando zelamos pelo estado espiritual da alma do ser amado; quando visamos o bem estar dele por toda eternidade. Quando buscamos compartilhar a Palavra de Deus; sempre incentivando-o a obedecer os Santos desígnios dEle; tendo comunhão íntima com Cristo Jesus; buscando na interação do casal, as virtudes inerentes a Ele--santidade, amor incondicional, doação, compaixão, e serviço, lavar os pés um do outro.
O amor não é simplesmente demonstrado por presentes, por gestos, por palavras; mas por presença, por compaixão, por sacrifício; ser totalmente abnegado ao ser amado na hora da aflição, da dor, da penúria, quando o poço seca e não tem mais água pra saciar a nossa sede; o ápice, o clímax do amor é demonstrado na doença, no sofrimento, no inesperado. Jamais devemos abandonar o ente amado diante da nau descontrolada, em meio, aos turbilhões do vendaval, da tempestade arrasadora.
''Os que se amam profundamente jamais envelhecem; podem morrer de velhice, mas morrem jovens''.
(Martinho Lutero)
''[...] tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta''.
(1 Coríntios 13:7)
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