Todo casamento cruza a fronteira da genealogia. Histórias muito diferentes são unidas de tal modo que a outra é apresentada para apreciação e louvor, e não para o desprezo e a rejeição. Todo casamento é prova de que o outro não é o inimigo, não é o rival, não é ameaça, mas o amigo, o aliado e, o melhor, amante.
Todos os casamentos têm essa possibilidade e essa expectativa, mas nem sempre confirmam. Os casamentos fracassam. Parceiros tornam-se rivais ciumentos e ameaçadores, rejeitando e sendo rejeitados. Ocorrem traições. Ainda assim, o ato recorrente e mais significativo de amor que há na sociedade é o casamento. Ezrá Pound foi radical em sua afirmação a favor dele: ''Uma família humana pode se humanizar todo um estado através da cortesia; um homem ambicioso e perverso pode levar uma nação ao caos.''
(...) Um homem deixa pai e mãe e trata com carinho sua esposa.
Não mais dois, eles se tornam uma só carne''.
Eis aí um grande mistério,
e eu não pretendo compreendê-lo.
O que fica mais claro para mim é o modo como
Cristo trata e igreja. E isso oferece um bom retrato de como cada marido deve tratar sua esposa, amando a si mesmo e amando-a,
e como cada esposa deve honrar seu marido.
EFÉSIOS 5.31-33
(Extraído do Livro: Um Ano com Eugene Peterson - meditações diárias para uma vida centrada em Deus, dia 16 de fevereiro, p. 57-58, Editora Palavra)
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