quinta-feira, 3 de maio de 2012

MEDO DE DIZER EU TE AMO...


MEDO DE DIZER TE AMO...



Um cientista coloca um ratinho numa gaiola.
No início, ele ficará passeando de um lado para outro,
movido pela curiosidade.
Quando sentir fome, irá na direção ao alimento.
Ao tocar no prato, no qual o pesquisador instalou um
circuito elétrico, o ratinho levará um choque forte, tão
forte que, se não desistir de tocá-lo, poderá até morrer.



Depois do choque, o ratinho correrá na direção oposta ao  prato.
Se pudéssemos perguntar-lhe se tem fome, certamente
responderia que não, porque a dor provocada pelo choque
faz com que despreze o alimento.


Depois de algum tempo, porém, o ratinho entrará em
contato com a dupla possibilidade da morte: a morte pelo
choque ou pela fome.

Quando a fome se tornar insuportável, o ratinho,
vagarosamente, irá de novo em direção ao prato.
Nesse meio tempo, no entanto, o pesquisador desligou o
circuito e o prato não está mais eletrificado.

Porém, ao chegar quase a tocá-lo, o medo ficou tão
grande que o ratinho terá a sensação de que levou um
segundo choque.

Haverá taquicardia, seus pelos se eriçarão e ele correrá
novamente em direção oposta ao prato.

Se lhe perguntássemos o que aconteceu, a resposta seria:
- "Levei outro choque". Esqueceram de avisá-lo que a
energia elétrica estava desligada!

A partir desse momento, o ratinho vai entrando numa
tensão muito grande
.


Seu objetivo, agora, é encontrar uma posição
intermediária entre o ponto da fome e o do alimento que
lhe dê uma certa tranqüilidade.

Qualquer estímulo súbito, diferente,que ocorrer por
perto, como barulho, luminosidade ou algo que mude o
ambiente, levará o ratinho a uma reação de fuga em
direção ao lado oposto do prato.


É importante observar que ele nunca corre em direção à
comida, que é do que ele realmente precisa para
sobreviver. Se o pesquisador empurrar o rato em direção
ao prato, ele poderá morrer em conseqüência de uma
parada cardíaca, motivada pelo excesso de adrenalina,
causado pelo medo de que o choque primitivo se repita.


É provável que você esteja se perguntando: -"Muito bem,
mas o que isso tem a ver com o medo de amar?". 

Tem tudo a ver.
Muitas vezes, vemos pessoas tomando 
choques sem sequer tocar no prato.
Quantas vezes, esta semana, você teve vontade de
convidar alguém para sair, para conversar, para ir à
praia ou ao cinema, e não o fez, temendo que a pessoa
pudesse não ter tempo ou não gostasse de sua companhia
e, desse modo, acabou sentindo-se rejeitado - sem ao menos ter tentado?



Quantas vezes você se apaixonou sem que o outro jamais
soubesse do seu amor?

Quantas vezes você abandonou alguém, com medo de ser
abandonado antes?

Quantas vezes você sofreu sozinho, com medo de pedir
ajuda e ficar "dependente" de alguém?

Quantas vezes você se afastou de um grande amor, com
medo de se comprometer?

Quantas vezes você não se entregou ao amor por medo de
perder o controle de sua "liberdade"?

Quantas vezes você deixou de viver um grande amor com
medo de sofrer de novo...

Quantas vezes você tomou um choque sem nem sequer tocar no prato?
 
.. é melhor tentar e perder ... do que ...



Viver na incerteza !!!


(Roberto Shinyashiki)



-SERVAMARA-



Ei, você aí, meu irmão, minha irmã,

Quer se assemelhar a um ratinho medroso?

Você se lembra da preciosa lição
que aprendemos na Palavra?

Onde está escrito:

No amor não há temor,
 antes o perfeito amor lança fora o temor;
 porque o temor tem consigo a pena,
 e o que teme não é perfeito em amor.
  1 João 4:18


Sendo assim, tome coragem,
 dê o primeiro passo;
Se você realmente tem certeza desse amor,
porque não se declarar?

Pode ser de qualquer jeito,
escrevendo, telefonando,
enviando um lindo buquê de flores,
convidando-a pra ir a um cinema, a um jantar...

E vocês, mulheres,
 não se acanhem,
ajam do mesmo jeito,
e  como somos tão sonhadoras, românticas,
temos mil e uma maneiras
de surpreender o ser amado!

É permitido gaguejar, sorrir em demasia,
 para disfarçar a timidez e o nervoso;
é permitido treinar,
e falar em voz alta
em frente ao espelho.

Ligar várias vezes,
 para as amigas,
contando o quanto ele é especial
e  tão amado!

Com certeza, elas compreenderão
 o seu amor,entusiasmo, ardor.

Também através da internet,
podemos declarar o nosso amor!

Só não pode é fugir,
igual um ratinho,
para evitar o choque, a dor;
porque quem ama, não é vacinado
 contra os perçalços da vida;

Só que na companhia do ser amado,
ao seu lado, sofremos,
mas no apoiamos no seu ombro amigo,
e podemos derramar as lágrimas,
que ele sempre terá um lenço
 a nos oferecer.


Não deixe pra amanhã,
o que você pode fazer hoje, agora...

E se não houver amanhã?

Você se arrependerá
pra o resto da tua vida,
sem ter se declarado
aquele, aquela,
que tanto amou,
 sonhou!


 

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