''Então sonhei que João tinha se deitado sobre uma cama dura na caverna e enquanto ele se deitou entre o acordar e o adormecer, o eremita, como havia pensado, acendeu duas velas no fundo da caverna sobre um altar e foi de um lado para o outro fazendo e dizendo suas coisas sagradas. E, sobre as fronteiras do sono, João o ouvir começar a cantar e a canção era assim:
Meu coração está vazio. Todas as fontes que deveriam correr
Com saudades estão em mim.
Secas. Em todo o meu campo não há nenhuma
Que pingue para encontrar o mar.
Não tenho preocupação por nada que o teu amor possa conceder
Exceto o suplemento vão do momento
Estar livre da dor.
Ó tu que és incansável, que nem dorme, nem cochila,
que te suportaste totalmente
que te suportaste totalmente
Por Lázaro, na tumba descuidada, ó olha
Por mim até que eu acorde.
Se tu pensares por mim o que eu não consigo pensar, se tu
Desejares por mim o que eu
Desejares por mim o que eu
não consigo desejar, a Forma interior de minha alma, embora agora
Profundamente sepultada, não morrerá,
--não mais que a semente insensível lançada que cresce
Através da colheita madura para nascer
Porque, enquanto ela esquece, o céu lembrando lança
Uma doce influência ainda sobre a terra,
--porque o céu, tocado como mariposa por tua beleza, ainda
Foi circundado a terra''.
(Extraído do Livro: ''O Regresso do Peregrino''- C.S.Lewis- p. 251)
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