Podemos olhar, inúmeras vezes, o outro ser e não conseguir enxergá-lo com a nossa alma; com a incansável e prazerosa vontade de adentrar no seu mundo único e tão especial, onde habita o ser divino no seu âmago; aquele que sempre está disposto a interagir, se revelar, acolher e amar o seu próximo.
A partir desse momento, desse novo modo de olhar, uma muralha é derribada e começamos a gozar de todos benesses dessa incrível jornada ao universo do outro ser; como se mergulhássemos no oceano e começássemos a desvendar, cada vez mais, a sua maior profundidade, verdadeira identidade; e boquiaberto, feito uma criança, a observar todos os seus mistérios, peixinhos sedentos de seu afago.
Deixando de lado todos temores, barreiras, e a partir daí, nos comunicando, não com palavras, mas com a plenitude, o silêncio das almas que se encontram e se reconhecem interligadas, provenientes da mesma Fonte Suprema: Deus!
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