quarta-feira, 11 de setembro de 2013

UM RIO CAUDALOSO




Ao observar um rio caudaloso posso perceber o quanto ele é sujeito  aos intempéries da natureza, e aos açoites das pedras atiradas pelos intrusos visitantes que adentram nos recantos, maiores encantos;  enfim um rio, a cada momento que passa, nunca permanece igual ao que era antes; as suas oscilações sempre me faz relembrar de mim mesma,  que estou sujeita aos mesmos revezes da vida e da natureza;  e também a sofrer inúmeros açoites provindos de diversas fontes, lugares;  mas tenho de  aprender com a lição que o rio caudaloso me lega, a sempre seguir em frente, mesmo diante das maiores tribulações.
 
E a nunca me deter no ontem, pois não mais existe, assim como o rio caudaloso muda a cada instante, também não sou mais a mesma mulher do passado tão recente, ontem...
 
Por vezes, me sinto irreconhecível do que eu fui antes;  assim como um rio,  se transforma depois de uma enxurrada, voltando a  sua normalidade,  mansidão, num  lindo dia de sol!




'O homem que volta ao mesmo rio, nem o rio é o mesmo rio, nem o homem é o mesmo homem. (Heráclito)




 
 
 
 
 
 
 
 

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