Ao observar um rio caudaloso posso perceber o quanto ele é sujeito aos intempéries da natureza, e aos açoites das pedras atiradas pelos intrusos visitantes que adentram nos recantos, maiores encantos; enfim um rio, a cada momento que passa, nunca permanece igual ao que era antes; as suas oscilações sempre me faz relembrar de mim mesma, que estou sujeita aos mesmos revezes da vida e da natureza; e também a sofrer inúmeros açoites provindos de diversas fontes, lugares; mas tenho de aprender com a lição que o rio caudaloso me lega, a sempre seguir em frente, mesmo diante das maiores tribulações.
E a nunca me deter no ontem, pois não mais existe, assim como o rio caudaloso muda a cada instante, também não sou mais a mesma mulher do passado tão recente, ontem...
Por vezes, me sinto irreconhecível do que eu fui antes; assim como um rio, se transforma depois de uma enxurrada, voltando a sua normalidade, mansidão, num lindo dia de sol!
'O homem que volta ao mesmo rio, nem o rio é o mesmo rio, nem o homem é o mesmo homem. (Heráclito)
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