Um detalhe, dentro de tantos outros mais; ele me induzia a matutar, observar; fragmento de uma porção maior; que eu não conseguia encaixar em nada que eu tinha visto antes; um som melodioso entoava, sem me dar tempo de aprimorar em encontrar um rosto ímpar, dentre uma multidão, de outros tantos rostos.
Fiquei a me indagar...'por que esse, e não aquele!?'; justamente um detalhe desconexo me fez perseverar nessa busca; sem lupa, não encontrei a resposta pra esse enigma.
E a escolha não foi feita com os meus olhos, mas com o meu sensor interno, que me dizia: 'você encontrou, de novo, o aconchego, a sintonia que você tinha com seu amado pai'; só não me avisou que a perda era iminente e galopante; a queda fragmentou, em mil pedaços, a criança que clamava chorando, outra vez, o colo do pai, do amigo; em outro rosto refletido, no vazio, de um detalhe desconexo perdido, escondido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário