Paredes minam, transbordam tristezas; paredes separam pessoas; paredes dificultam a comunicação, o verdadeiro diálogo; paredes escondem os rostos; paredes não conseguem inundar, com os sorrisos, as antessalas da comunhão, e sim, das lágrimas, da desunião; paredes barram os encontros; paredes incrustradas de negritudes conseguem esconder e proteger o anonimato do seu morador!
Paredes estreitam a visão, sem conter a amplitude de outra realidade lá fora; paredes coloridas trazem recordações de outras épocas tão vívidas e marcantes; paredes entoam e ressoam as melodias de nostalgias; paredes mofadas-- Partida, adeus, sem mais rebocar a esperança, nem pintar esmeradamente a pujança de ser!
Entre paredes, sem mais medo de perdas!
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