As minhas feridas não posso compartilhar com outra pessoa; só o Senhor Cristo Jesus, entende os significados e as procedências de cada uma delas. Como dilaceram, como demoram de cicatrizar, mesmo quando os tênues cascões as encobrem, tenho de tomar cuidado, pois o mínimo esbarrão, deslize, as lembranças das dores, me assombram, e as feridas voltam a sangrar.
Ó compreensivo e sábio Mestre, Senhor, me toca, me ensina, me exorta, inúmeras vezes, a não buscar mais a minha cura -- fora de mim e longe de Ti.
Ó amado Senhor, mesmo se padeça novamente, que outras feridas sejam abertas, tenho a plena consciência que são apenas minúsculos arranhões perto de Suas feridas, marcas legadas pelos Seus algozes (das quais, eu, também, fiz parte, pecadora vil).
Em tuas mãos, também feridas, eu te entrego as minhas feridas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário