ESCREVES, SEMPRE ESCREVES...

Escreves, sempre escreves, pois através das tuas palavras, eu me deleito, me escrevo, descrevo, sem ter nenhum epílogo...

“Escreves, prestimoso, generoso, como o orvalho da noite; e ao amanhecer, perceberás o perfume da flor em tuas mãos; exalando sua gratidão; mais uma vez, em retribuição a tua inesgotável doação.”

 

 

 “Escreves, no alvorecer do sol, com muita fé e temor a Deus; e nunca estarás sozinho, sempre se regozijarás na presença de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Também acalentarás muitíssimo, com teu brilho irradiante e contagiante, a alma do próximo, mais próximo aflito.”

 

 

“Escreves, assiduamente, um pouco antes do por do sol; não deixes, que os pássaros voem tristonhos rumo aos seus ninhos, sem antes dares o teu aconchego, o teu acalento e o teu abraço abrasador, ao mesmo tempo, tão acolhedor do teu amor.”

 

 

“Escreves, a qualquer hora, principalmente em dias chuvosos; alegras com muita gentileza e afeto; ajudas uma transeunte atravessar a rua, sorrindo, sem se molhar, nas lembranças das tuas palavras edificantes, verdadeiras e tão fervorosas.”

 

 

“Escreves, reescreves; se quiseres borrar, é permitido; entretanto, concedido apenas descansares; mas quando acordares, nunca esqueças, escreves o enredo engendrado de outra história.”

 

 

 

'' Quem escrever sobre as mulheres, deve molhar a pena nas cores dos arco-íris e secar-lhe a tinta com a poeira dourada das borboletas''

 

(Diderot)