sábado, 19 de novembro de 2016

UMA PROFUNDA CONFIANÇA QUE UNE


 
 

 


                                       O amor...tudo crê...

                                              1 Coríntios 13.6,7
 
 
 
 
Desde o início da relação e, com certeza, ao longo de todo o casamento todos nós, todos os dias, encaramos uma questão crucial: confio ou não no meu companheiro? podemos nem nos dar conta que nos fazemos essa pergunta, mas, mesmo assim, a maneira como a respondemos tem tudo a ver com o nível de intimidade com o nosso parceiro que enfim, tenhamos atingindo. Os relacionamentos fundados sobre o medo e insegurança nunca alcançarão o seu potencial, mas os casamentos com base na confiança e na segurança crescerão.
 
Vez ou outra, a maioria de nós já sentiu alguma ansiedade acerca do comprometimento de nossos cônjuges, seja por uma ameaça real ao relacionamento seja por nossa própria insegurança e imaginação. Como cristãos, sabemos que podemos confiar de modo inequívoco no Senhor, mas de modo absoluto e inquestionável em nossos esposos? Isso pode ser mais difícil de dar. A verdade é que isso deve ser ganho com o tempo, palavra, ato por ato.
 
Como Construir Confiança com Palavras
 
Você se diverte zombando de seu marido ou sua mulher? Quando estão entre amigos, de vez em quando revela algum segredo embaraçoso do outro?
 
Uma das chaves para construir confiança é tomar grande cuidado para não magoar ou envergonhar aqueles que amamos. Algumas informações são particulares e devem permanecer assim, pois, quando um parceiro revela segredos de família indiscriminadamente ou fala alguma ofensa sem disfarçar, isso quebra os laços de lealdade do casal e viola a confiança.
 
Se você já esteve em alguma festa onde viu alguém brincar de ''matem esposa'', sabe do que estou falando. O objetivo é simples: um dos participantes tenta punir a sua companheira ao ridicularizá-la na frente dos amigos. Se quiser ser ainda mais maldoso, deixam os convidados saberem que a acha burra e feia. É um jogo brutal, sem vencedores. A disputa termina quando sua esposa já tiver mais nenhum pingo de amor próprio e dignidade, e ele ainda ganha bônus se conseguir fazê-la esvair--se em lágrimas.
 
Parece cruel? E é mesmo quando disfarçado de uma piada ou brincadeira. Nunca é divertido assistir alguém despejar sua raiva em seu companheiro desse jeito. Somos muito mais sensíveis aos comentários dos nossos parceiros quando na presença de nossos semelhantes. É um jogo de palavras que nuca deve ser jogado.
 
Esteja atento também a outro tipo de pegadinha: usar oportunidade de compartilhar suas experiências diárias para criar insegurança e ganhar poder sobre o outro. Conheci um presidente de uma empresa, jovem e bonito, que contava à sua esposa, todos os dias, sobre as mulheres solteiras do escritório que flertavam com ele. Sua franqueza era admirável, mas além, de não somente colocar pressão sobre o seu compromisso com a sua esposa, ele estava ainda dizendo (conscientemente ou não); ''é melhor tratar-me bem, porque há mulheres lá fora só esperando para porem as mãos em mim''. Ela passou a ficar preocupada sobre como poderia segurar o marido.
 
Ele deveria ter refletido sobre os seus reais motivos para alarmar a sua mulher. Será que compartilhar esse tipo de coisas estimulava ou prejudicava a amizade e a confiança entre eles? Por sua vez, ela poderia ter mudado o rumo da conversa, mostrando ao seu marido, de um modo calmo e amistoso, como se sentia com as palavras ditas por ele.
 
 
(Extraído do Livro: 5 princípios para uma intimidade duradoura de Dr. James Dobson; Princípio número 3, p.39-41).
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário