A compaixão eclode dentro de nós quando nos detemos a olhar o nosso próximo, e percebemos que ele sofre, da mesma maneira, como nós sofremos; que a sua carne é passível as fragilidades, as dores, assim como a nossa carne é açoitada pelas mesmas mazelas; quando ele cai, eu me entristeço; estendo as minhas mãos, sem querer buscar as razões que o levaram a cair; meu socorro, ajuda é imediata; sou movida por um sentimento que não vem de mim, e sim do Espírito Santo, que me toca, compele, a jamais, me esquivar de ajudar alguém que sofre; a ser um abrigo, num dia de chuva, a um (a) amado(a) irmão(a) errante.
Desconhecido(a), não existe, é apenas alguém que meu olhar ainda não tocou com a compaixão, com o olhar amoroso e compassivo igual ao do Senhor Jesus; pois a partir desse momento, encontro, eu não posso ser mais indiferente ao seu sofrimento.
Ao que está aflito devia o amigo mostrar compaixão, ainda ao que deixasse o temor do Todo-Poderoso. Jó 6:14
Então Jesus, movido de íntima compaixão, tocou-lhes nos olhos, e logo seus olhos viram; e eles o seguiram. Mateus 20:34
E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores. Lucas 7:13
Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão; Lucas 10:33
'A compaixão é fácil, natural,
E cai, chuva suave, do céu
Sobre o chão aqui em baixo'.
(Shakespeare)
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