Cartas amarrotadas, amareladas, jamais enviadas, faltou coragem; cartas borradas, manchadas, regadas por lágrimas, refletindo saudade; cartas escritas com muita força, ardor, só para demonstrar o seu amor; cartas enviadas, sem destinatário, levadas pelos ventos; cartas tolas, bobas, afã de uma menina moça em ser notada, cortejada, amada; cartas de despedida, um ponto final encravado no papel; colocando apenas reticências num coração sonhador; cartas de condolências, como consolar , amenizar, em poucas palavras, a dor de alguém que perdeu um ente amado; cartas de recomendação, primorosas palavras para apresentar alguém, fazê-lo conhecido, reconhecido, emprego garantido; cartas, sem palavras, sussurros de uma alma irrequieta, diante da grandiosidade dos sentimentos nutridos que inundam o seu coração, sem caberem mais no peito.
Cartas, portas abertas, para os entes amados entrarem, trafegarem livremente, fazerem morada dentro do nosso ser!
'As cartas de amor mais difíceis de escrever são a primeira e a última'. (Francesco Petrarca)
'Cartas de amor comoventes que comprovam: o verdadeiro amor pode nascer do acaso e vencer a morte!'. (José de Alencar)
http://apenas1.files.wordpress.com/2013/10/cartas-de-amor-de-uma-freira-portuguesa.pdf
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