sábado, 17 de agosto de 2013

UM BAÚ E UMA JANELA




Como um baú pode competir com uma janela?
 
Um baú guarda livros, álbuns de fotografia, papéis, recordações; um baú não fala mais, não mais revela, não mais  instiga, não mais pulsa, não mais discorda...é a sombra do passado.
 
Mas a força de janela atrai, revela, instiga, aguça, fala eloquentemente e ainda ilumina e realça a beleza do baú.
 
Um baú nunca pode competir com a janela, nem com os seus inúmeros atrativos... o  raio de sol entrando por ela, o vento avassalador bagunçando tudo,  a ordem e a calmaria, que reinava no quarto; e o melhor  por uma janela se descortina o horizonte e  uma linda visão de um jardim tão florido lá fora.
 
O  passado nunca pode competir com o poder do presente a sempre nos seduzir, convidar...









 
 
 
 
 
 
 

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