Atualmente as pessoas se relacionam com o outro ser, como se ele fosse um sabonete, no começo, o banho é muito prazeroso, se deleitando com ele, a sua maciez atrai, o seu perfume seduz; com o passar do tempo o aroma não o inebria mais, e já é o momento de descartar, buscar outra novidade, atrativo...
A era dos descartáveis não se contenta , em apenas, usufruir dos bens, dos apetrechos demasiadamente, depois expurgá-los rapidamente; ela se estende, permeando de uma forma impactante e insana, os relacionamentos pessoais, amorosos; o outro ser é a sombra do prazer, e não a real fonte de conhecimento, de amizade, de amor, de respeito e de dignidade.
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