Como um baú pode competir com uma janela?
Um baú guarda livros, álbuns de fotografia, papéis, recordações; um baú não fala mais, não mais revela, não mais instiga, não mais pulsa, não mais discorda...é a sombra do passado.
Mas a força de janela atrai, revela, instiga, aguça, fala eloquentemente e ainda ilumina e realça a beleza do baú.
Um baú nunca pode competir com a janela, nem com os seus inúmeros atrativos... o raio de sol entrando por ela, o vento avassalador bagunçando tudo, a ordem e a calmaria, que reinava no quarto; e o melhor por uma janela se descortina o horizonte e uma linda visão de um jardim tão florido lá fora.
O passado nunca pode competir com o poder do presente a sempre nos seduzir, convidar...
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