sexta-feira, 16 de agosto de 2013

EU TIVE UM PESADELO



Eu tive um pesadelo que meu gatinho amado tinha fugido,  e eu tinha que  procurá-lo em vários lugares; muito cansada com essa busca, me detive em descansar no parque florestal; e depois de algumas horas,  vou andando pela mata para desanuviar a  minha aflição, persisto na minha busca,  e enxergo vários gatos  nesse local, mas para complicar todos eram iguais ao meu gatinho, eram amarelinhos, olhos claros; como reconhece-lo no meio de tantos outros gatos???
 
Fui orando, clamando e fui me acalmando, e sei que o Espírito Santo me tocou , inspirou e me respondeu a minha indagação...
 
Confiante, na minha fé, tive certeza, que reencontraria o meu querido gatinho; relembrei o que já tinha conhecimento  de uma preciosa verdade, mas tinha me esquecido dela pela labuta diária...
 
Quando amamos alguém o nosso sensor interno dispara um alarme e eterniza aquele ser dentro de nós; ele pode estar a milhares de quilômetros de nós, não importa a distância, ou no meio de uma multidão,  mas conseguimos reconhece-lo pelo cheiro que ele emite pra nós; assim como o gato consegue reconhecer o seu dono pelo seu olfato apurado; ele consegue percorrer distâncias e voltar para a casa do seu dono.
 
Então quando me aproximei dos gatos, chamei o nome do meu gatinho: Tiquinho, Tiquinho...não obtive resposta, mas continuei a olhar para os gatos e então meu olhar cruzou com o olhar de um especial gatinho que estava entretido em brincar e observar  umas formiguinhas e tive a certeza que era o meu gatinho.
 
Peguei-o no colo, e ele me lambeu, miou, deu a patinha, me presenteou com um olhar tão amoroso, enfim um olhar da sombra do gato; e eu fiquei tão feliz.
 
Acordei do pesadelo, meu gatinho não tinha fugido, e estava enroscado nas minhas pernas; mas creio  que esse pesadelo me legou uma preciosa lição que quando amamos verdadeiramente alguém nosso sensor é ativado, disparado, e conseguimos reconhece-lo no meio de uma multidão e o seu cheiro continua impregnado em nós, mesmo sem a sua presença,  marcando o seu território, como o gato; esse coração tem dono e é só meu.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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