Todas manhãs acordo acompanhada pela incógnita; tomo café na sua presença; me olho no espelho e a incógnita está lá sorrindo no meu reflexo; passo perfume e a incógnita exala; coloco meu batom e incógnita borra tudo; trabalho, lado a lado, com incógnita, eu me esforço tanto, e ela descansa, levando a fama; almoço com a incógnita, ela se farta, eu passo mal e golfo; chego em casa, vou tomar banho, a incógnita é a toalha que me enxuga; vou devanear e digitar no meu notebook, e lá está a intrusa incógnita me observando, se intrometendo no que eu escrevo, querendo brincar comigo, desviando a minha atenção do essencial; de noite a incógnita janta comigo, sem cardápio, ela se faz de sobremesa pra mim; a incógnita é o meu doce predileto; a incógnita me acompanha na minha leitura diária da Bíblia, e nesse ímpar momento, a incógnita fica sossegada, em silêncio, comungando a mesma fé que eu; começo a escutar uma música, e a incógnita me convida pra dançar, bailar com ela; durmo e a incógnita fica ao meu lado; e sei que ela vela pelo meu sono...
Até quando a sombra da incógnita vai me acompanhar...?
Ainda não sei responder essa incógnita? E para complicar essa situação, sempre fui uma péssima aluna de Matemática; como vou resolver essa equação, se nem ao menos sei lidar com os números e com as letras???
Se não sei aquilatar um valor determinado para a incógnita....e ela me entrelaça nos seus termos, seus graus de intensidade e não consigo me desvencilhar!!!
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