Eu sou aquela...
Aquela mulher que dança contra o vento; aquela mulher que nada contra a correnteza; aquela mulher que se contorce sobre si mesma, negando o seu eu insaciável, pedinte, deixando-o sedento, faminto; mas o espírito saciado e pleno; aquela mulher que não foge da luta, nem muito menos da revanche, do segundo round; aquela mulher, mãe, que afaga, alimenta os seus rebentos, e jamais os deixa desamparados; aquela mulher que sorri diante da alegria das crianças; aquela mulher que se entristece quando a sombra do pecado tenta fazer morada na minha porta; aquela mulher que roda a baiana diante das injustiças; aquela mulher que não se cala diante de uma mentira recheada de disfarces; aquela mulher que se alimenta da Palavra e se banha nas águas vivas; aquela mulher que busca se adornar com pérolas da sabedoria.
Eu sou aquela...
Aquela mulher andarilha que sempre segue em frente, almejando fincar os meus pés na Cidade Santa, Nova Jerusalém...
Enquanto isso não ocorre, não descanso; sou pássaro que voa, pra o alto, alvo maior.
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