segunda-feira, 19 de agosto de 2013

UM CISCO NO MEU OLHO





Tinha um cisco no meu olho

Um cisco no  meu olho o inundava

Entrave bloqueando a minha visão




A sombra da cegueira me sondava

Visão caótica de um amigo indesejável a me visitar

Uma lágrima cúmplice banhava o cisco 




O entrave persistia em me incomodar

Um cisco sem visão nublado a embaçar

Prenúncio de chuva a me inspirar




Tinha uma estrada no canto de meu olho

Visão de uma criança assustada a clamar

Embaçado estava o meu retrovisor a te encontrar













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